A preocupação com a profissionalização de jovem aprendiz para atuar nas áreas da industria moveleira e a negociação do acordo coletivo de trabalho foram alguns dos temas discutido, nesta semana, na assembleia geral do Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale) e da Associação dos Madeireiros e Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc). O evento foi conduzido pelo presidente Osni Verona e contou com a presença do vice-presidente regional da Fiesc Waldemar Antonio Schmitz e empresários associados.
O assessor jurídico Luis Scapin, do escritório jurídico G&S advogados, destacou a necessidade de formar parcerias para fortalecer e profissionalizar os jovens que estão aptos para atuar como menor aprendiz.
Schmitz sugeriu a aplicação de um levantamento regional para identificar as necessidades de aprendizagem industrial. Reforçou a importância dos sindicatos e das empresas focarem na educação. Exemplificou com os resultados obtidos no Programa “Novos Caminhos” que capacita adolescentes. “Precisamos investir nos jovens com inovação diante das novas profissões que surgirão”.
Sobre o pagamento facultativo da contribuição sindical estabelecida com a nova reforma da legislação trabalhista, o dirigente destacou ser necessário demonstrar os benefícios de uma entidade de classe. Schmitz destacou como ponto positivo a diminuição do número de reclamatórias na Justiça do Trabalho.
Também foi discutida a previsão orçamentária para o ano de 2018 e o valor da Contribuição Assistencial Patronal para o biênio 2018/2019, a ser recolhida pelas empresas associadas em face da negociação coletiva de trabalho.
O presidente da Amoesc/Simovale Osni Verona demonstrou a intenção de realizar reuniões descentralizadas para contemplar o maior número de empresários. Destacou a necessidade de maior utilização do Centro Moveleiro, criado em 2007 e que têm mais de 400 m² de área para atender a demanda de treinamentos, com supervisão e equipamentos adequados. “É a oportunidade para os empresários profissionalizarem seus colaboradores diante do déficit na qualificação de mão de obra do setor em Chapecó e na região”, disse.
Também foi discutida campanha de criação de selo para as empresas associadas. A intenção conforme explica o associado Ilseo Rafaeli diretor da Sonetto Móveis, é ser um diferencial para os móveis produzidos em Chapecó e no Oeste Catarinense, na intenção de consolidar o polo moveleiro a nível de Estado.