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Qualidade, design e baixo custo marcam tendência na produção moveleira

A cada dia é maior a necessidade de aperfeiçoamento da indústria, tanto para qualificar quanto atrair os consumidores, que buscam cada vez mais peças autênticas. A afirmação é do empresário Osni Carlos Verona, presidente da Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC) e do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE) e que atua há mais de 30 anos como empresário da indústria moveleira.
Parabeniza o setor pelas conquistas devido ao cumprimento das metas atribuídas pelo Governo Federal em manter a mão de obra e não repassar os preços, que resultou em uma nova prorrogação do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) em 2013 e a desoneração da folha de pagamento. “Acreditamos que este ano será promissor, mas há necessidade de maiores investimentos em capital humano, infraestrutura, tecnologia e inovação. Para que o setor vença os desafios que virão, novos investimentos em processos industriais, novas tecnologias em máquinas e equipamentos são fatores que deverão fazer de 2013 um ano mais competitivo”, afirma.
Para 2013, Verona realça que o foco estará no desenvolvimento das micro e pequenas empresas da região para que cresçam com qualificação e sustentabilidade, de modo que prospectem e ampliem seu potencial de mercado. O presidente defende que o design inovador e o foco em produtos com múltiplas funções é a tendência para o sucesso na comercialização moveleira para em 2013.
“Para este ano, as empresas deverão customizar seu parque fabril, investindo em produtividade, diminuindo custos de modo que fiquem mais competitivas. Também segue a tendência de utilização de materiais reciclados e uso de cores que proporcionem alegria nos ambientes e, com isso, encantem o desejo dos mais diversos perfis”, explica.
Verona revela que o segredo está em um design voltado aos desejos e soluções criativas que otimizem espaços cada vez menores, personalizando de forma inteligente mesmo em produções de móveis em larga escala, com preços acessíveis econômicos.
“O grande desafio da Amoesc/Simovale está em representar a indústria em todos os setores da economia, buscando mais incentivos e desonerando o custo da mão de obra, que está cada vez mais cara frente à produtividade, que não cresce na mesma proporção. Em 10 anos a inflação acumulou 56,42% e o salário 282,5%, ou seja, cinco vezes mais do que a inflação, e essa discrepância torna as indústrias menos competitivas”, afirma. O empresário reafirma que o dever de casa do industrial deve ser a busca por alternativas vocacionadas para produzir, agregando baixo custo e qualidade percebida pelo seu cliente.